por David Merkh, Jr. |
No mês de junho o mundo ocidental celebra o mês do orgulho LGBTs. Conforme o Wikipedia: “O movimento tem três premissas principais: que as pessoas devem ter orgulho da sua orientação sexual e identidade de gênero; que a diversidade é uma dádiva; e que a orientação sexual e a identidade de gênero são inerentes ao indivíduo e não podem ser intencionalmente alteradas... A palavra orgulho é usada neste caso como um antónimo de vergonha.”[1]
A mentalidade que permeia a nossa sociedade ensina que precisamos acabar com a vergonha. Pelo contrário, você precisa se auto afirmar, se expor, fazer o que quiser e se orgulhar disso. Nós demonstramos a mesma mentalidade toda vez que desculpamos alguma prática pecaminosa em nossas vidas ao dizer: “Eu sou assim mesmo. É o meu jeito”. Porém, este “orgulho” milita frontalmente contra a “vergonha” que a Bíblia associa com estas práticas (Romanos 1.24-32; Efésios 5.11-13).
O orgulho do pecado escraviza! Se “orientação sexual e identidades de gênero... não pode[m] ser intencionalmente alteradas” então as pessoas que se identificam como LGBTs estão presas! Qualquer iniciativa de transformação ou conversão é taxada pela sociedade como opressora! Por quê? Porque orgulho pelo pecado gera escravidão ao pecado, mas vergonha pelo pecado abre as portas para transformação.
Em Ezequiel 16 vemos Deus expondo a vergonha do pecado do Seu povo idólatra, imoral e arrogante. Só então Ele fala de restauração: “Firmarei a minha aliança contigo, e saberás que eu sou o Senhor; para que te lembres e te envergonhes, e nunca mais abras a boca, por causa da tua vergonha, quando eu te perdoar tudo quanto fizeste, diz o Senhor Deus”(v. 62-63).
Sim, pecado causa verdadeira vergonha – Adão e Eva, nus diante do olhar santo fulminante de Deus, tentaram tecer folhas para se esconderem. A resposta não é ostentar o pecado, nem tentar esconder nosso pecado – é se voltar para Deus com arrependimento e fé. Só Deus pode cobrir a vergonha do nosso pecado. Cristo fez isso ao tomar sobre Si o nosso pecado e a nossa vergonha na cruz (Colossenses 2.13-15; Hebreus 12.2). Na Cruz vemos exposta a imensidão da vergonha do nosso pecado e contemplamos a misericórdia e amor de Deus. Jesus tomou a nossa vergonha sobre Si e oferece gratuitamente perdão, transformação e santidade!
Pr. David Merkh, Jr.
Pastor da Primeira Igreja Batista de Atibaia-SP
[1] Extraído do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgulho_LGBT em 27 de Junho, 2019
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